Que o Almaviva é um dos melhores vinhos do Chile não há dúvida, mas esse grande rótulo acabou de conseguir um feito incrível: a safra de 2017 foi eleita pelo renomado crítico James Suckling como o Vinho da Década! Quer saber qual o segredo do Almaviva? Então continue lendo esse artigo que a DiVinho preparou para você: 

Viña Concha y Toro e Domaines Barons de Rothschild (Lafite)

O vinho Almaviva resulta de uma parceria entre o produtor chileno Viña Concha y Toro e o grupo francês Domaines Barons de Rothschild (Lafite). O Projeto Almaviva remonta ao ano de 1997, quando esses dois grandes nomes do mundo do vinho juntaram-se para criar um tinto franco-chileno excepcional a partir do privilegiado terroir de Puente Alto, no Vale do Alto Maipo.

A primeira colheita aconteceu em 1998, representando o primeiro vinho chileno criado sob o conceito de Château francês, que considera um vinhedo, uma adega central única e uma equipe técnica exclusivamente dedicada à produção de um Grand Vin.

Almaviva – O Vinho 

Corte das Uvas

Desde 2007 Almaviva leva a assinatura do enólogo francês Michel Friou. O vinho tem como base um corte das uvas Cabernet Sauvignon e Carmenére, complementadas, dependendo da safra, pelas cepas Cabernet Franc, Petit Verdot e Merlot.

Vinificação e Envelhecimento 

Um grande blend ao estilo bordalês, Almaviva passa por um preciso processo de vinificação. Primeiramente, os cachos de uvas são colhidos em pequenas caixas de dez quilos e selecionados manualmente.

Em seguida, os cachos são transportados por um sistema gravitacional para os tanques de vinificação de aço inoxidável, que ocupam duas salas organizadas conforme as parcelas de vinhedo na moderna adega assinada pelo arquiteto chileno Martin Hurtado.

Nos tanques de aço inox é realizada a maceração, seguida de fermentação alcoólica. A fermentação malolática se dá naturalmente.

O vinho, então, segue para estágio em barricas novas de carvalho francês por um período de aproximadamente dez meses e, depois, para barricas de carvalho francês de segundo uso por um período de seis a oito meses.

Por fim, o vinho é é filtrado com clara de ovo e devolvido às cubas de aço inoxidável, para, posteriormente, ser engarrafado.

Almaviva – Safra 2017

A safra de 2017 foi a segunda a conquistar 100 pontos do crítico James Suckling, a safra de 2015 foi a primeira. Nessa safra, o enólogo Michel Friou elegeu um combinação elegante e robusta, com 65% de Cabernet Sauvignon, 23% de Carmenére, 5% de Cabernet Franc, 5% de Petit Verdot e 2% de Merlot.

James Suckling descreveu o Almaviva 2017 como: um vinho “encorpado, firme e mastigável”, com aromas “selvagens e exóticos” de folhas de amora, iodo, conchas de mexilhão e terra. “É estruturado e poderoso. Denso e muito, muito profundo”.

Suckling justifica a escolha do Almaviva 2017 como o Vinho da Década nas seguintes palavras: “este vinho se destacou por sua ótima estrutura e fantástico potencial de envelhecimento, além de sua posição icônica nos vinhos chilenos”.

Almaviva – Outras Grandes Safras 

Almaviva 2015: a primeira safra a conquistar 100 pontos na opinião de James Suckling. Um vinho tinto puro, com camadas de aromas, lembrando cassis e alcaçuz e sutis notas de baunilha, cacau, incenso e especiarias. O paladar é generoso, embalado por taninos redondos. Tem um final longo, denso e carnudo.

Almaviva 2016: ganhou 97 pontos na opinião de  James Suckling e 95 pontos na opinião de Robert Parker. 

Almaviva EPU – O Segundo Vinho 

Almaviva EPU  é o segundo vinho do Projeto Almaviva.  EPU significa número dois no idioma indígena Mapuche. Resulta de um corte de Cabernet Sauvignon, Merlot e Carménère. Encorpado, equilibrado e com taninos elegantes, é cheio de camadas, combinando notas de cassis e frutas vermelhas maduras com toques de baunilha, cedro e café conferidos pelo estágio de doze meses em barricas de carvalho francês.

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