Quer investir em garrafa de vinho? Conheça algumas das marcas mais caras do planeta

O que faz um vinho ser bom? O tipo de uva, o envelhecimento, a produção e a região da vinícola certamente influenciam no sabor e, claro, no valor da garrafa. Os vinhos mais caros do mundo justificam o preço por conta do paladar e do aroma elaboradíssimos.

Os principais rótulos e safras estão na Europa, principal região quando o assunto é produção e distribuição de vinho. É lá que estão as principais e melhores vinícolas do mundo, algumas com mais de meio século de existência.

A Itália, com 50,9 milhões de hectolitros, a França, com 43,5 milhões, e a Espanha, com 39,3 milhões, são os três maiores produtores de vinho em todo o mundo, de acordo com a OIV (Organização Internacional da Vinha e do Vinho).

Adquirir um vinho raro ou com safra bem avaliada pelos principais críticos é uma experiência única para quem gosta da bebida. É a possibilidade de ter uma bebida única, que merece ser degustada em ocasiões bem espaciais.

Portanto, pelo valor investido, é bom tomar algumas precauções antes de fazer a compra. A primeira delas é buscar informações sobre o vendedor para se certificar das condições de armazenamento e transporte.

Depois, com a garrafa em mãos, observe pequenos detalhes como o rótulo, a cápsula e a condição da rolha. Esses elementos trazem informações úteis que revelam se o vinho continua com a mesma qualidade da vinícola.

Confira alguns rótulos que certamente fazem por merecer o culto e a adoração de fãs apaixonados em todo o mundo:

Vinho Tinto Château Petrus

É praticamente o Santo Graal. O Château Petrus está entre os vinhos mais caros do mundo. A safra de 2000, por exemplo, custa R$ 25 mil a garrafa de 750ml, enquanto que a safra de 2014 costuma ser vendida por R$ 13,9 mil.

Esse vinho tinto é feito a partir do Merlot na vinícola situada na sub-região do Pomerol, e matura em barris de carvalho por até 28 meses. Deve ser servido entre 15 e 17 graus. Ele harmoniza com carnes e pratos da alta gastronomia.

A vinícola que produz o Petrus remonta ao século 18, mas alcançou fama a partir da década de 1940 quando Jean-Pierre Moueix assumiu a produção e distribuição do vinho.

Desde então, passou a ocupar o topo dos vinhos mais finos e disputados em todo o mundo. Aproveite e confira porque o kit vinho pode ser uma ótima escolha de presente! 

Vinho Tinto Pingus

O Pingus é o primeiro vinho da região Ribera del Duero, da Espanha, a ganhar uma nota 100 do crítico Robert Parker, o mais famoso do mundo. Isso explica porque a safra de 2014, por exemplo, custa R$ 12,5 mil a garrafa, enquanto que a de 2012 tem preço médio de R$ 9,8 mil.

Ele é feito com a uva Tempranillo, considerada a mais importante da Espanha, e é produzido por Dominio de Pingus. Sua maceração não passa de 25 dias. A bebida deve ser servida entre 16 e 18 graus e acompanha pratos sofisticados de carne vermelha e queijos maduros.

O Vinho Pingus é uma produção de garagem por excelência: apenas 500 caixas são feitas e distribuídas anualmente, ou seja, menos de 6 mil garrafas. Dessa forma, é considerado item de desejo para colecionadores e amantes da bebida.

Vinho Tinto Château Lafite Rothschild

O Château Latife Rothschild é apontado como um exemplo de inovação de uma das vinícolas mais tradicionais e antigas da França. A safra de 1999 custa R$ 8,6 mil a garrafa, o que faz dele um dos melhores investimentos na área.

Ele é feito a partir da mistura de vários tipos de uvas, mas a predominância é do Cabernet Sauvignon, responsável por 74% da bebida. Servido entre 16 e 18 graus, é ideal para acompanhar pratos de carnes ou massas.

O Château Latife é uma antiga propriedade de Pauillac, sub-região de Bordeaux, e atua na produção de vinhos desde o século 14. Foi no século 17 que a vinícola ganhou fama e reputação, sobrevivendo a crises e guerras para se consolidar como um dos melhores vinhos do planeta.

Vinho Tinto Casanova di Neri Brunello di Montalcino Cerretalto

O crítico Robert Parker falou que o Brunello di Montalcino, da vinícola Casanova Di Neri, deveria ser guardado até 2045, dado a seu aroma e sabor complexo ainda na juventude. O preço de uma garrafa de 750ml costuma ser de R$ 3,7 mil.

Este vinho italiano é feito com a uva Sangiovese Grosso e passa nada menos do que seis anos na adega antes de realmente sair da vinícola. A temperatura de serviço varia entre 16 e 18 graus e ele harmoniza com ossobuco de cordeiro e polenta trufada com ragu de cogumelo.

A vinícola Casanova di Neri é nova: fundada em 1971 por Giovanni Neri como propriedade familiar em Montalcino. Apenas em 1991, com Giacomo, que o negócio expandiu e passou a produzir um dos vinhos mais caros do mundo.  Confira também, vinho tinto ou vinho branco: você realmente sabe a diferença?

Vinho Tinto Casa Ferreirinha Barca Velha

O Barca Velha é um ícone de Portugal e um objeto de desejo de colecionadores: foi lançado apenas 18 vezes desde a safra inaugural, em 1952, e pode ser envelhecido até 20 anos na garrafa. A edição de 2008 tem preço médio de R$ 3,3 mil.

A bebida é feita por uma combinação de uvas. A Touriga Franca é predominante, com 50%, mas há 30% da Touriga Nacional, 10% da Tinta Roriz e mais 10% do Tinto Cão. Ele é servido entre 16 e 18 graus e harmoniza com carnes e queijos de sabor marcante.

O Vinho Tinto Barca Velha é produzido pela Casa Ferreirinha, uma das vinícolas mais importantes da Região do Douro. Desde o século 18 é responsável por alguns dos melhores vinhos de Portugal e de todo o mundo.

Já teve a honra de beber algum desses vinhos? Conte para a gente como foi essa experiência e não deixe de conhecer os rótulos da Divinho