Bordeaux

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Bordeaux

É, simplesmente, a terra dos idolatrados Premiers Crus: Château Lafite-Rothschild, Château Margaux, Château Latour, Château Haut-Brion e Château Mouton-Rothschild     Bordeaux subiu ao topo do pódio do mundo do vinho com a histórica classificação de 1855. Nessa época, a pedido do imperador Napoleão III, foi elaborada uma lista das propriedades que produziam os melhores vinhos das zonas do Médoc e Graves. Assim, surgiu uma relação de 61 châteaus subdividida em cinco hierarquias, sendo os Premiers Crus as grandes estrelasChâteau Lafite-Rothschild, Château Margaux, Château Latour e Château Haut-Brion. O Château Mouton-Rothschild juntou-se a esse “dream team” em 1973, depois de uma revisão. São esses os nomes que fazem salivar qualquer apreciador de vinho, mas que pouquíssimos privilegiados terão a oportunidade de degustar de fato devido aos preços milionários que esses vinhos atingem.   Situada no sudoeste da França, Bordeaux respira vinho – é a maior região produtora de todo o país. Sua geografia acomoda os rios Garonne e Dordogne que se encontram em direção ao Atlântico, formando o Estuário do Gironde. A área a oeste e sul do Gironde é conhecida como Margem Esquerda e ostenta a zona do Médoc, que fica ao norte da cidade de Bordeaux e possui as cobiçadas denominações St-Estèphe, Pauillac, Margaux e St-Julien. Já Graves, Pessac-Léognan e Sauternes (berço de brancos doces majestosos), também na margem Esquerda, localizam-se a sul de Bordeaux. A área entre os rios Garonne e Dordogne é chamada de Entre-Deux-Mers (entre dois mares), sendo conhecida especialmente pelos vinhos brancos elaborados a partir de Sémillon e Sauvignon Blanc. Por fim, a Margem Direita ocupa a zona a leste do rio Dordogne, abrigando  as famosas denominações St-Émilion e Pomerol.   O clima é temperado com influência marítima, isso significa temperaturas moderadas. Bordeaux conta com as dunas na costa e a imensa floresta de Landes que funcionam como barreiras contra os ventos fortes que sopram do Atlântico. Um fator importante é o clima no mês de junho, que varia muito de ano para ano e acaba determinando a qualidade da safra. Bordeaux é capaz de amadurecer bem as uvas tintas Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc, Petit Verdot e até a Malbec que ainda existe um pouco por ali. Nos bracos, a Sémillon e a Sauvignon Blanc são as principais variedades, mas também há Muscadelle – elas compõem os maravilhosos vinhos doces Sauternes, além de alguns ótimos brancos. Já em termos de solo, cada denominação tem uma identidade própria: na Margem Esquerda predominam solos arenosos e argilosos com muitas pedras, chamadas “graves”. Aqui a Cabernet Sauvignon é rainha. Na Margem Direita, onde a Merlot é a protagonista, os solos são compostos de areia, cascalho, argila e calcário.   Se os crus classés são para poucos, a região não deixa ninguém com sede. Na verdade, Bordeaux produz também muitos vinhos de gama de entrada e média gama, sendo os Bordeaux Supérieur e Cru Bourgeois boas apostas.

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