Borgonha

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Borgonha

A Borgonha não tem a pompa de Bordeaux, no entanto, seus charmosos vilarejos dão nome a míticos tintos e brancos – são vinhos cheios de sutilezas que seduzem até quem já provou de tudo neste mundo. Só para lembrar: o cultuado Romanée-Conti é borgonhês      A Borgonha tem muitas particularidades em seu cenário rural, congelado no tempo, dominado por mosteiros e colinas preenchidas de vinhedos. Suas terras foram mapeadas já no século XII pelos monges cistercienses e beneditinos, que num trabalho meticuloso e paciente estabeleceram limites – mesmo que mínimos -- entre os diferentes tipos de solo e topografia.   Seus vignerons ficam verdadeiramente ofendidos quando alguém simplifica os tintos e brancos como Pinot Noir ou Chardonnay. Pode até estar correto, pois os tintos dessa região no centro-leste da França são elaborados à base da variedade Pinot Noir e os brancos, de Chardonnay, mas para os produtores da Borgonha, essas duas uvas servem apenas de veículo para uma determinada parcela de vinhedo expressar seu caráter no vinho resultante.   A região vitivinícola da Borgonha é a mais fragmentada de toda a França. Numa divisão geral distingue-se a Côte d’Or, que figura como o coração da Borgonha, sendo composta pela Côte de Nuits e Côte Baune. Há ainda a célebre subregião de Chablis, na qual brilham brancos minerais e vibrantes em acidez. Côte Chalonnaise e Macônnais (terra de brancos maravilhosos) também fazem parte da Borgonha. E não se pode esquecer Beaujolais, que é um caso à parte por privilegiar a cepa tinta Gamay e dar origem ao popular Beaujolais Nouveau.   Outra particularidade da Borgonha é que aqui terroir é chamado de Climat e um mesmo vinhedo pode pertencer a vários produtores, cada um sendo proprietário de um lote específico. O famoso Clos de Vougeot, por exemplo, que soma 50 hectares, tem mais de 90 donos! A indicação Monopólio significa que o vinhedo é de um único proprietário, uma raridade.   Não é fácil entender os vinhos da Borgonha logo de cara, por isso, a vida de qualquer enófilo pode ficar mas fácil conhecendo-se, pelo menos, o sistema de classificação da região. Borgonha Tinto ou Borgonha Branco englobam os vinhos de entrada, que são uma boa opção para quem está começando a descobrir o estilo desta admirada região vitivinícola. A indicação Village representa os vinhos elaborados com uvas de determinada vila, como Mercurey, Pommard, Nuits-Saint Georges e Puligny-Montrachet – há 44 denominações de origem Village. Premiers Crus estão um nível acima em termos de qualidade e representam um vinho de um Climat específico. No rótulo, o nome do vinhedo aparece após o nome da localidade, por exemplo, Chablis Premier Cru / Montée de Tonnerre. Já o grau mais alto na escala de qualidade dos vinhos da Borgonha é representado pelos Grands Crus, originados em uma parcela única de vinhedo. Neste caso, o rótulo destaca o nome do Climat: Corton, Montrachet, Romanée Saint-Vivant, Clos de Tart, entre outros. Existem 33 Grands Crus na Borgonha.

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